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One of the hardest moments of this year for me, without a doubt, was the electoral period of the municipal elections here in Brazil. This is a time when we, as journalism professionals, have the opportunity to earn some extra money by providing press advisory services for candidates, and even though I hate working in the political field, I never pass up the chance. Despite my daily work as a News Coordinator at a news portal in the interior of Rio de Janeiro, covering nine cities in the Região dos Lagos and the Northern Fluminense area, where politics is already highly contested and gets 300% worse during this period, I decided to take on additional work for three other candidates running in these elections: two for city council and one for mayor.
In the first few months of the campaign, I felt completely exhausted. Planning everything from scratch, as it needs to be, is incredibly draining. Every day felt like a test of my mental sanity and physical endurance. My work as a news coordinator is already exhausting enough. I spend nine hours on duty, and balancing that with the three new demands was very challenging. By the end of the day, I was worn out. Migraine attacks started to become part of my routine again, and every day brought a new challenge where I thought about quitting because I didn’t think I could handle it. I’d sleep, dream, and wake up thinking about the tasks, the deadlines, and what awaited me. The deadlines were always tight, everything needed to be done ‘yesterday.’
Despite this overwhelming workload, I knew everything would end on October 6th. I was already feeling like one of those prisoners who scratch off the days that passed on the walls, counting how many more days were left until freedom. Hahaha.
But I couldn’t give up; I really needed the extra money from these temporary jobs. That was a huge motivation, but also a huge source of stress. I even stepped back a bit from Hive for a month because I just couldn’t manage to do anything besides work, work, and more work. It was constant pressure.
The worst happened a month before the final stretch of the election period. The mayoral candidate I was working for simply vanished. Not literally, but he stopped responding to messages, calls, and worst of all: he didn’t pay for the services I had been providing. This is why I never trust politicians and their promises. I had been counting on that money, and it was hours and hours of work dedicated to a candidate who didn’t even have the basic decency to say he couldn’t follow through with our agreement anymore – at least, in the election, he lost.
By this point, I was almost mentally burned out, but I kept working for the other two candidates, along with my regular job at the news portal. The atmosphere in the newsroom was getting more and more hectic. Politics is always a very controversial topic in the cities we cover, and the anticipation around the municipal elections was high, which tripled the workload in these last few months. Everything needed to be quick, the information had to be almost in real-time, and the pressure was constant.
Finally, October 6th arrived, a Sunday. But my work started early, around 7 a.m., coordinating the final campaign details for one of the city council candidates, and from 8 a.m. onwards, I was also working simultaneously with the news portal. There was a lot of rushing around, instant demands, adrenaline running high. By 2 p.m., at the end of my shift, I was completely exhausted. My head was a bundle of nerves.
The relief came the next day when my time to breathe and recover finally arrived along with my vacation, which lasts until the 21st. I’ve been trying to stay as offline as possible, only logging in for more trivial things. Hahaha. I really need to disconnect, relax, recharge, and focus on things that ease the pressure in my head.
I sincerely hope that by the next elections, my path will have changed.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.
Um dos momentos mais difíceis desse ano pra mim, sem dúvidas, foi o período eleitoral das eleições municipais aqui do Brasil. Esse é um momento em que nós, profissionais do jornalismo, temos a oportunidade de ganhar um dinheiro a mais prestando serviços de assessoria de imprensa para os candidatos e, apesar de odiar trabalhar no meio político, eu nunca deixo passar. Mesmo com o meu trabalho diário como Coordenadora de Reportagem em um portal de notícias do interior do Rio de Janeiro, cobrindo nove cidades da Região dos Lagos e Norte Fluminense, onde a política já é muito acirrada normalmente e nesse período fica 300% pior, eu decidi trabalhar, em paralelo, para outros três candidatos que estavam concorrendo nessas eleições, sendo dois candidatos a vereador e outro a prefeito.
Nos primeiros meses da campanha, eu me senti complemente exausta. Planejar tudo como tem que ser dali pra frente, do zero, é absurdamente cansativo. Cada dia parecia um teste para minha sanidade mental e minha resistência física. Meu trabalho como coordenadora de reportagem já é cansativo demais. Passo nove horas em expediente, e conciliar isso às novas três demandas foi muito difícil. Ao final dos dias, eu estava exausta. Crises de enxaqueca voltaram a fazer parte da minha rotina e todo dia era um novo desafio em que eu pensava em desistir e que não daria conta. Eu dormia, sonhava e acordava pensando nas pautas, nas demandas, em o que me esperava ali pra frente. Os prazos sempre apertados, tudo 'pra ontem'.
Apesar dessa sobrecarga, eu sabia que tudo acabaria no dia 6 de outubro. Eu já estava parecendo aqueles presidiários que ficam riscando os dias que passaram nas paredes, contando quantos dias ainda faltam para a liberdade. ahhahah
Mas eu não podia desistir, estava realmente precisando do dinheiro extra desses trabalhos temporários. Isso era uma grande motivação, mas também um grande estresse. Me afastei até um pouco aqui da Hive por um mês, porque não estava dando conta de fazer nada além de apenas trabalhar e trabalhar. Era uma pressão constante.
O pior aconteceu um mês antes da reta final do período eleitoral. O candidato a prefeito que eu estava trabalhando simplesmente desapareceu. Não literalmente, mas ele parou de responder mensagens, ligações e, o pior: não pagou pelo serviço que eu vinha prestando. Por isso que eu nunca confio em políticos e suas promessas. Eu estava contando com o dinheiro e foram horas e horas de trabalho dedicadas a um candidato que não teve nem a mínima dignidade de dizer que não daria mais pra manter o combinado - pelo menos, na eleição, ele perdeu.
Eu quase tive uma estafa mental a essa altura, mas continuei com meu trabalho para os outros dois candidatos, além do meu trabalho normal no portal de notícias. O clima da redação estava cada vez mais agitado. Política sempre é um tema muito polêmico nas cidades que cobrimos e a expectativa em torno das eleições municipais é alta, o que gerou um volume de trabalho triplicado nesses últimos meses. Tudo precisa ser muito ágil, a informações é praticamente em tempo real e a pressão é uma constante.
Finalmente chegou o dia 6 de outubro, um domingo. Mas meu trabalho começou bem cedo, por volta das 7h, coordenando últimos detalhes da campanha de um do vereadores e, depois, a partir das 8h, em simultâneo com o portal de notícias. Foi muita correria, demandas instantâneas, adrenalina a mil. Às 14h, no fim do meu expediente, eu estava completamente esgotada. Minha cabeça era um pilha de nervos.
O alívio veio no dia seguinte, quando a minha pausa para respirar e me recompor chegou junto com as minhas férias até o próximo dia 21. Estou tentando me manter o mais offline possível, online apenas para coisas mais fúteis. hahahah Preciso realmente me desconectar, relaxar, recuperar minhas energias, me focar em coisas que aliviem a pressão da minha cabeça.
Espero, sinceramente, que nas próximas eleições meu destino já tenha mudado.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.